O mês de junho foi marcado por belas homenagens à cantora Dolores Duran, que completaria 89 anos no último dia 7 de junho. Para celebrar a eterna voz da música brasileira, a Editora Matarazzo e o Coletivo São Paulo de Literatura tiveram a iniciativa de realizar o concurso poético "Dolores Duran: Arte das palavras femininas" (em que tive a honra de ser uma das juradas), além de viabilizar a montagem de minha peça curta "As linhas de Dolores", que contou com dois talentosos elencos e a especialíssima participação de Denise Duran, irmã da cantora. Nesta postagem, vocês podem conferir alguns detalhes sobre as apresentações.
Retrato de Dolores Duran pertencente ao acervo de Thais Matarazzo. Foto de Carmem Toledo |
Quem sugeriu que eu escrevesse a peça curta foi a escritora, jornalista, editora e pesquisadora musical Thais Matarazzo, que possui um vasto conhecimento sobre Dolores Duran e tantos outros artistas de nossa música. A partir de sua sugestão, nasceu esta singela homenagem à compositora e intérprete que, apesar de sua vida breve (já que faleceu aos 29 anos de idade), deixou uma obra rica e atemporal, que permanece viva na cultura e no coração do Brasil.
A primeira apresentação ocorreu no dia 22 de junho, no Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde também ocorreu a premiação do concurso poético "Dolores Duran: Arte das palavras femininas", realizado pelo Coletivo São Paulo de Literatura em parceria com o museu e do qual tive o prazer de ser uma das juradas. Na ocasião, aconteceu também o Encontro Versejando sem Fronteiras, promovido pela Editora Matarazzo e pelo Grupo Escritores sem Fronteiras. Durante o evento, foi lançada a antologia "Versejando sem Fronteiras", organizada por Thais Matarazzo e Hilda Milk, do qual também tive a alegria de participar, escrevendo o prefácio e tendo dois poemas de minha autoria publicados. Mais informações sobre a obra podem ser lidas em minha postagem anterior.
O primeiro elenco contou com os talentosos trabalhadores da cultura:
Karin Gama (cantora e educadora) como Dolores Duran;
Hilda Milk (escritora) como dona Josepha (mãe de Dolores);
Gilberto Cantero (fotógrafo e ativista cultural) como sr. Armindo (padrasto de Dolores);
Ygor Kassab (escritor, poeta e estudante de jornalismo) como o Amor;
Maria Flor (auxiliar do Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo) como Maria Fernanda (filha de Dolores).
A segunda apresentação teve lugar no Palácio Anchieta, dia 29 de junho, durante a solenidade em homenagem aos escritores e a premiação do concurso poético "Versejando com Imagens VI" (pelo qual fui agraciada com a Honra Glafira Menezes Corti, tendo conquistado o 7º lugar com o poema "Tatiana virou palavra", que foi publicado na antologia supracitada), em um evento organizado pela Editora Matarazzo. Desta vez, o texto ganhou uma cena a mais, sugerida por Denise Duran (irmã de Dolores Duran), que também fez uma especialíssima participação na peça curta, atuando no papel de sua própria mãe! O episódio em questão foi inspirado em uma passagem da vida da cantora, que teve de lidar com um sujeito racista que frequentava seus shows no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro. O fato inspirou a canção "A Banca do Distinto", de Billy Blanco.
Durante o evento, Denise Duran recebeu uma placa em sua homenagem, das mãos de Thais Matarazzo e Hilda Milk.
Para iluminar a segunda apresentação, os seguintes entusiastas da cultura deram vida aos personagens:
Karin Gama como Dolores Duran;
Denise Duran como sua própria mãe, dona Josepha;
Ricardo Cardoso (artista plástico e poeta) como sr. Armindo;
Rodrigo Gutenberg (historiador) como o "Distinto" (personagem inspirado na canção "A Banca do Distinto");
Edson de Toledo (advogado que já atuou, durante a juventude, em teatro amador) como o Amor;
Ana Jalloul (escritora, poetisa, palestrante, diretora artística e consultora de marketing) como Maria Fernanda.
Agradeço à escritora Thais Matarazzo, ao Coletivo São Paulo de Literatura, à cantora Denise Duran e a todos que atuaram nas duas apresentações. A união de batalhadores das letras e das artes se faz necessária para a preservação de nossa memória e para a urgente valorização e difusão da cultura. Que a música, o teatro e a literatura sejam bálsamos e forças para todos nós!
Evoé!
Carmem Toledo.
http://culturofagicamente.blogspot.com
http://instagram.com/carmem.toledo
Leiam também:
Primeiras apresentações de "Homens, sede humanos! - Rousseau e a Roda dos Enjeitados": peça curta de Carmem Toledo
Dramaturgia de Carmem Toledo
"Bilboquê", de Carmem Toledo
Obras de Carmem Toledo
A primeira apresentação ocorreu no dia 22 de junho, no Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde também ocorreu a premiação do concurso poético "Dolores Duran: Arte das palavras femininas", realizado pelo Coletivo São Paulo de Literatura em parceria com o museu e do qual tive o prazer de ser uma das juradas. Na ocasião, aconteceu também o Encontro Versejando sem Fronteiras, promovido pela Editora Matarazzo e pelo Grupo Escritores sem Fronteiras. Durante o evento, foi lançada a antologia "Versejando sem Fronteiras", organizada por Thais Matarazzo e Hilda Milk, do qual também tive a alegria de participar, escrevendo o prefácio e tendo dois poemas de minha autoria publicados. Mais informações sobre a obra podem ser lidas em minha postagem anterior.
Ao meu lado, Hilda Milk, Maria Flor, Gilberto Cantero, Karin Gama e Ygor Kassab. Foto de Ricardo Cardoso. |
O primeiro elenco contou com os talentosos trabalhadores da cultura:
Karin Gama (cantora e educadora) como Dolores Duran;
Hilda Milk (escritora) como dona Josepha (mãe de Dolores);
Gilberto Cantero (fotógrafo e ativista cultural) como sr. Armindo (padrasto de Dolores);
Ygor Kassab (escritor, poeta e estudante de jornalismo) como o Amor;
Maria Flor (auxiliar do Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo) como Maria Fernanda (filha de Dolores).
À minha esquerda, Ricardo Cardoso, Karin Gama, Ana Jalloul, Hilda Milk, Denise Duran, Thais Matarazzo e Edson de Toledo. Foto de Luiz Kikushi. |
Durante o evento, Denise Duran recebeu uma placa em sua homenagem, das mãos de Thais Matarazzo e Hilda Milk.
Ricardo Cardoso, Ana Jalloul, Karin Gama, Denise Duran, Edson de Toledo e Rodrigo Gutenberg. Foto de Gilberto Cantero. |
Karin Gama como Dolores Duran;
Denise Duran como sua própria mãe, dona Josepha;
Ricardo Cardoso (artista plástico e poeta) como sr. Armindo;
Rodrigo Gutenberg (historiador) como o "Distinto" (personagem inspirado na canção "A Banca do Distinto");
Edson de Toledo (advogado que já atuou, durante a juventude, em teatro amador) como o Amor;
Ana Jalloul (escritora, poetisa, palestrante, diretora artística e consultora de marketing) como Maria Fernanda.
Agradeço à escritora Thais Matarazzo, ao Coletivo São Paulo de Literatura, à cantora Denise Duran e a todos que atuaram nas duas apresentações. A união de batalhadores das letras e das artes se faz necessária para a preservação de nossa memória e para a urgente valorização e difusão da cultura. Que a música, o teatro e a literatura sejam bálsamos e forças para todos nós!
Evoé!
Carmem Toledo.
http://culturofagicamente.blogspot.com
http://instagram.com/carmem.toledo
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Primeiras apresentações de "Homens, sede humanos! - Rousseau e a Roda dos Enjeitados": peça curta de Carmem Toledo
Dramaturgia de Carmem Toledo
"Bilboquê", de Carmem Toledo
Obras de Carmem Toledo